APABO
Associação Pan-Americana de Bancos de Olhos.
Quem somos

O escritório Brasil da Associação Pan-Americana de Bancos de Olhos, APABO, entrou em funcionamento em 1991 e foi criado para que as equipes dos Bancos de Olhos e os oftalmologistas brasileiros – que solicitavam a assessoria e o respaldo da Associação – pudessem ser atendidos em português e receber orientação de acordo com as peculiaridades de cada região do território brasileiro.
A atuação da APABO no Brasil resultou em importantes transformações no panorama das doações e dos transplantes de córnea no país. As ações implementadas pela APABO levaram o Brasil a conquistar, mundialmente, o segundo lugar como referência na área de Banco de Olhos (atrás, apenas, dos Estados Unidos):
- Os poucos e antigos Bancos de Olhos foram reestruturados, de acordo com padrões internacionais, e novas unidades foram criadas em quase todas as regiões do país.
- Um importante sistema de controle da qualidade dos tecidos oculares doados foi estabelecido e consolidado.
- A formação oferecida pela APABO para os profissionais brasileiros, médicos e técnicos – para a atuação nos Banco de Olhos –, é reconhecida, internacionalmente, como de excelência.
- Regulamentações para o funcionamento dos Bancos de Olhos foram criadas, aprovadas e seguem sendo aperfeiçoadas.
- As doações e os transplantes de córnea aumentaram de forma significativa (mais de 3.500% ao longo dos anos) – o que possibilitou a redução do número de pacientes à espera de um transplante de córnea e, também, do tempo de espera em lista.
- Mais cirurgiões puderam ser treinados, de forma regular e intensiva, e melhores resultados cirúrgicos passaram a ser obtidos.
Ajude: faça a sua doação
à APABO Brasil.
Nossa missão é promover ações que reduzam o número de deficientes visuais por problemas da córnea.
Pessoa
FÍSICA
A sua Doação pode ajudar milhares de pessoas com deficiência visual.
Pessoa
JURÍDICA
A sua Doação pode ajudar milhares de pessoas com deficiência visual.

Notícias
Campanha do Dia de Doar
A APABO participará, pelo segundo ano consecutivo, da Campanha do Dia de Doar, que, em 2020,...
Perguntas Frequentes
O que é a Córnea?
A córnea é um tecido transparente situado na parte anterior do olho (na superfície do olho – a primeira interface que a luz atravessa). É uma lente natural e transparente que está na frente da íris (a parte colorida do olho) e da pupila. Se a córnea opacificar (embaçar) – por enfermidades hereditárias, lesões, infecções, queimaduras por substâncias químicas, enfermidades congênitas ou outras causas –, a pessoa pode perder ou ter a visão bastante reduzida.
Por que ser um doador?
Milhares de pessoas, anualmente, têm a chance de recuperar a visão com a realização de um transplante de córnea. A taxa de sucesso dessa cirurgia ultrapassa 95%. E não apenas a córnea é usada para fins cirúrgicos: a esclera (a parte branca dos olhos) também é utilizada em cirurgias para o tratamento de doenças oculares. Um único doador pode beneficiar até 10 pessoas.
Qualquer pessoa pode ser doadora de tecidos oculares?
Sim. Independentemente da idade e do uso de correção visual (óculos ou lentes de contato), ou de alguma possível doença, qualquer pessoa pode ser doadora de tecidos oculares. Os erros/vícios de refração (como miopia, hipermetropia, astigmatismo…) e outros distúrbios visuais (como catarata, glaucoma…) não impedem a doação. Se houver algum impedimento para a doação, a equipe do Banco de Olhos estará preparada para orientar os familiares.
Mesmo que a pessoa não tenha manifestado o desejo de doar, a família pode entrar em contato com o Banco de Olhos?
Sim. A família é a única responsável pela efetivação de uma doação, pois a retirada dos tecidos oculares só pode ser feita com a autorização, por escrito, da família.
Como posso manifestar o desejo de, algum dia, vir a ser doador?
O importante é conversar com os familiares e mantê-los cientes do desejo de vir a ser um doador, pois a doação só pode acontecer após a autorização, por escrito, da família. Para conscientizá-los, você pode solicitar ao Banco de Olhos da sua região um cartão de doação ou um folheto informativo.
A retirada dos tecidos oculares provoca alguma deformidade no doador?
Não. A doação não modifica a aparência do doador. Os tecidos oculares são retirados de acordo com técnica cirúrgica que não deixa vestígios.
Até quanto tempo após o óbito os tecidos oculares podem ser retirados?
O ideal é que os tecidos oculares doados sejam retirados até 06 (seis) horas após o falecimento. Por isso, o Banco de Olhos deve ser avisado rapidamente. Mas vários fatores podem contribuir para que esse prazo seja maior (até 12 horas, no Brasil).
Após o óbito, existe algum cuidado que deva ser tomado para que as córneas não sejam danificadas?
Sim. Manter as pálpebras fechadas e, se possível, colocar gelo sobre os olhos (tomando cuidado para que as pálpebras estejam, sempre, bem fechadas e para que o gelo não provoque um peso excessivo sobre os olhos).
Se alguém quiser, em vida, doar uma córnea para um familiar inscrito na lista de espera para transplante de córnea, poderá?
Não. No caso da doação de córnea, esse tipo de procedimento não é realizado e, portanto, não é permitido por lei. Não existe esta possibilidade.
Se a família quiser autorizar a doação para que a córnea seja transplantada em alguém da própria família ou em algum amigo da família, é possível?
Não. A doação é um ato humanitário. Portanto, o ato de doação é incompatível com qualquer condição que possa vir a ser proposta para a concretização da doação. A distribuição dos tecidos oculares doados é controlada pelos órgãos governamentais e é feita respeitando a ordem de inscrição do paciente na lista de espera.
Se a família quiser autorizar a doação para que a córnea seja transplantada em alguém da própria família ou em algum amigo da família, é possível?
Não. A doação é um ato humanitário. Portanto, o ato de doação é incompatível com qualquer condição que possa vir a ser proposta para a concretização da doação. A distribuição dos tecidos oculares doados é controlada pelos órgãos governamentais e é feita respeitando a ordem de inscrição do paciente na lista de espera.
Se os familiares do doador quiserem conhecer os receptores dos tecidos oculares doados ou se os pacientes receptores destes tecidos quiserem obter informações sobre o doador ou sobre os familiares que autorizaram a doação, poderão?
Não. De acordo com a legislação e com o “Código de Ética dos Bancos de Olhos”, todas as informações sobre os doadores e sobre os receptores de tecidos oculares doados são sigilosas, devendo os Bancos de Olhos manter todos os registros em caráter confidencial. Nem mesmo o médico que realiza a cirurgia tem acesso à identidade do doador, pois os tecidos oculares e as informações sobre estes tecidos são identificados por códigos.
Qual é o custo da doação para os familiares do doador?
Nenhum. A família do doador não paga nada e tampouco recebe qualquer pagamento pela doação.
Existem objeções religiosas com relação à doação?
Não. As diferentes religiões aprovam a doação como um ato humanitário.
Qual é o custo da doação para os familiares do doador?
Nenhum. A família do doador não paga nada e tampouco recebe qualquer pagamento pela doação.
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